top of page

O Sistema de "Subida de Preços" no Seguro de Saúde nos EUA: Uma Prática Polêmica

  • bossanovaseguros
  • 25 de mar.
  • 2 min de leitura

Nos Estados Unidos, o sistema de seguro de saúde funciona de maneira bem diferente de muitos outros países. Uma das práticas mais controversas é o “rating baseado em risco”, onde as seguradoras ajustam os preços das apólices com base no histórico médico do paciente. Isso significa que, se você já teve doenças graves ou problemas de saúde no passado, o seu seguro de saúde pode custar muito mais do que o de alguém sem esses problemas. Em alguns casos, isso pode até levar a uma exclusão de cobertura, justamente quando a pessoa mais precisa de assistência.


A ideia por trás desse sistema é simples: quem tem um histórico de saúde mais problemático representa um risco maior para a seguradora, então ela cobra mais para compensar esses custos. No entanto, isso levanta uma questão ética importante: as pessoas que enfrentam doenças graves ou condições crônicas acabam sendo penalizadas por algo que, muitas vezes, não têm controle. E, para piorar, muitas vezes são essas mesmas pessoas que mais precisam de cobertura.


Essa prática é vista com muitos olhos críticos, especialmente quando se trata de acessibilidade. Em um país onde o acesso ao seguro de saúde já é um desafio para muitas pessoas, o “rating baseado em risco” pode fazer com que quem já está vulnerável enfrente custos ainda mais altos ou, em alguns casos, nem tenha acesso ao seguro de saúde adequado. E o pior é que, ao mesmo tempo em que os custos aumentam, a qualidade da cobertura muitas vezes não acompanha o preço, deixando muitas famílias em uma situação financeira difícil.


Apesar das tentativas de reforma, como a Affordable Care Act (ACA), que buscou limitar a discriminação com base no histórico médico, o sistema de seguros de saúde nos EUA continua sendo um tema de debate. As críticas ao sistema não param de crescer, e muitos defendem um modelo mais inclusivo, que leve em consideração as necessidades dos pacientes, sem puni-los por problemas de saúde que não escolheram.


Em resumo, o "rating baseado em risco" ainda é uma prática comum nos EUA, mas ela gera muitas preocupações quanto à justiça e acessibilidade no sistema de saúde. O sistema pode ser eficaz do ponto de vista das seguradoras, mas, para os consumidores, especialmente os mais vulneráveis, pode ser um fardo pesado demais para carregar.

Comentários


© GRUPO APREENDA

SUSEP 252.167.013

  • Instagram - Black Circle
  • Ícone do Facebook P&B
  • Ícone do LinkedIn P&B
  • Ícone do Twitter P&B
bottom of page