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Seguro nasceu quando? A origem curiosa da proteção financeira

  • bossanovaseguros
  • 4 de jul.
  • 2 min de leitura

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Quando pensamos em seguro, logo associamos à ideia de proteção moderna — carro, casa, saúde, vida. Mas a verdade é que o conceito de seguro é muito mais antigo do que parece, e nasceu da necessidade mais humana de todas: se proteger do imprevisto.


Desde os tempos mais remotos, as pessoas já buscavam formas de se precaver contra perdas, desastres e incertezas da vida. O que hoje é um contrato com cláusulas, cobertura e assistência 24 horas, já foi, um dia, um simples acordo de solidariedade.


A história mais antiga ligada à origem do seguro remonta à Antiguidade, por volta de 2250 a.C., na Babilônia. No famoso Código de Hamurábi, um dos primeiros registros legais da humanidade, já havia normas que tratavam da responsabilidade dos transportadores de mercadorias e compensações em caso de perda.


Um pouco depois, no comércio marítimo fenício, comerciantes passaram a dividir os riscos entre si, formando acordos de ajuda mútua caso uma embarcação fosse perdida em alto-mar. Esse modelo rudimentar, mas genial, foi uma das sementes do que viria a se tornar o seguro moderno.


Durante a Idade Média, as corporações de ofício e guildas de artesãos na Europa também praticavam formas de seguro: se um membro adoecesse, sofresse um acidente ou morresse, os demais contribuíam para ajudar a família ou garantir o sustento temporário.

Era um sistema baseado em confiança e no senso de comunidade, algo que ainda ecoa, de certa forma, no princípio da mutualidade que rege os seguros hoje.

Mas foi só no século XIV, com o aumento do comércio marítimo entre cidades italianas como Gênova e Veneza, que os contratos formais de seguro começaram a surgir, já com cláusulas detalhadas e participação de terceiros.


Em 1688, em Londres, nasceu a famosa Lloyd’s, uma casa de cafés onde comerciantes e armadores passaram a negociar cobertura de riscos e que se tornaria um dos maiores e mais tradicionais mercados de seguros do mundo.


O seguro, portanto, não nasceu como uma invenção de um setor financeiro ou como um produto para venda, mas como uma resposta coletiva e inteligente a uma pergunta simples: “e se algo der errado?” O desejo de preservar o que se construiu, de proteger quem se ama e de manter a vida em equilíbrio atravessou séculos, guerras, impérios e revoluções industriais.


E hoje, com tecnologia, algoritmos e personalização, o seguro continua sendo, no fundo, o mesmo: um pacto contra o imprevisto.

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